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segunda-feira, 24 de março de 2025

 

1. Um projeto de estudo para 2025: história da música popular brasileira.

Bom, provocado a colocar em texto (quase ia escrevendo colocar no papel…) algumas das ideias que expressei em encontro recente de nosso curso de Regência Orquestral, dou início a uma conversa informal sobre o que ando pesquisando e estudando a respeito de um assunto tão amplo e instigante como a história da música popular brasileira.


O impulso inicial para este estudo veio de uma troca de mensagens de fim de ano com o maestro Angelino Bozzini. Pelo que lembro, ele expressou na ocasião o desejo de desenvolver um material didático que pudesse identificar a origem e o desenvolvimento de certas características de nossa música, principalmente no uso de contracantos que enriquecem nossos arranjos musicais.


Passados os dias dedicados a Baco, comecei a dar asas ao pensamento.


Primeira tarefa para o planejamento da viagem foi adquirir um guia. Após rápida pesquisa, optei pelo livro Uma história da música popular brasileira, de Jairo Severiano, editora 34, SP, 5ª edição.


A obra de Severiano (1927-2022) abrange nossa música popular desde sua formação até os dias atuais. O volume de informação e referências é extremamente grande: como um guia, permite que se façam outras pesquisas com o objetivo de aclarar ou aprofundar certos assuntos mais intimamente ligados ao objetivo do projeto; por outro lado impõe que se estabeleçam limites para a abrangência do estudo.


Cabe aqui, portanto, uma declaração de propósito: vou me ater à história da música popular instrumental brasileira e tendo como limite temporal o início da era do rádio, com a consolidação do choro, personificado em Alfredo da Rocha Viana, o Pixinguinha.
Voltando ao guia, tal declaração de propósito significa que irei me concentrar nos 18 capítulos iniciais do livro que consta de 55 capítulos.


Neste processo, irei buscando referências musicais que exemplifiquem cada gênero/autor mencionado, coletando e desenvolvendo arranjos que estruturem um repertório a ser apresentado ao longo do ano de 2025. Haja fôlego!


É isso.


Ricardo Dias

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